A Síndrome do Esgotamento pode ser percebida por um cansaço físico e, principalmente, mental causado nos profissionais com base no excesso de trabalho. Responsável pela primeira Escala Brasileira de Burnout, (EBBurn), a Vetor Editora, referência em materiais e tecnologia para avaliação psicológica e manutenção da saúde mental nas empresas, mapeou o estresse emocional em um terço dos 3500 profissionais que realizaram o teste.
“A Escala é responsável por mensurar o quanto os trabalhadores percebem o esgotamento emocional e a indisposição como a sua realidade profissional. Assim como o quanto se interessam por auxiliar e manter relações positivas com os demais trabalhadores, lideranças e clientes a que atendem em seu dia a dia profissional”, explica Ricardo Mattos, CEO da Vetor Editora.
Por perceber essa sobrecarga nas pessoas, o teste tem sido demandado pelas companhias que desejam evoluir nos aspectos relacionados à saúde mental no ambiente corporativo. Os benefícios para aqueles que buscam prevenir e tratar os casos são muitos. Do ponto de vista do bem-estar dos trabalhadores, mas também favorecendo o negócio, melhorando a produtividade, reduzindo custos com absenteísmo, rotatividade de profissionais, além de oferecer um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.
Como identificar os sintomas?
Ricardo reforça que sinais como cansaço físico e emocional recorrente, irritabilidade, insônia, dor de cabeça, tontura, falta de apetite e falta de ar, devem ser avaliados. Para auxiliar nesse diagnóstico, o executivo indica a utilização do teste: “O processo de aplicação é simples e rápido, podendo ser feito individualmente e em grupo, presencialmente ou on-line, em aproximadamente 15 minutos. O profissional recebe um link com perguntas a serem respondidas e a partir delas o psicólogo poderá ter a confirmação desses indícios de uma síndrome do esgotamento e atuar para mitigar o problema”, completa.
O que é burnon?
O burnout já é um termo conhecido pelas pessoas desde que a OMS (Organização Mundial da Saúde) o configurou como doença ocupacional. Mas recentemente, um novo nome tem surgido: o burnon. Ele nada mais é que o esgotamento causado pelo excesso de trabalho, quando uma pessoa não se afasta da sua ocupação profissional, mesmo que ela não esteja fazendo bem a sua mente. “Os dois extremos são ruins, o primeiro tira dos trabalhadores a motivação e a paixão pelo que se faz, já o burnon traz uma falsa sensação de que tudo está bem e o profissional não consegue se afastar do trabalho”, complementa Mattos. Em ambos os casos é preciso estabelecer limites e incentivar a busca por ajuda psicológica e pelo autocuidado.
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MARIAH DE FREITAS
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