A Mostra Ecofalante de Cinema, o mais importante evento sul-americano para a produção audiovisual ligada às temáticas socioambientais, chega à Brasília exibindo 39 filmes, cujas temáticas incluem as mudanças climáticas e questões ligadas à mineração, trabalho, saúde, tecnologia e comunidades indígenas, quilombolas e periféricas. As exibições acontecem de 2 a 9 de outubro no Cine Brasília, com entrada franca.
A grade de programação reúne destaques de diferentes seções da Mostra Ecofalante de Cinema: Panorama Internacional Contemporâneo, Competição Latino-americana, Panorama Histórico, Competição Territórios e Memória, Sessão Infantil e Sessões para Estudantes.
Estão presentes filmes recentes de diretores consagrados, como o cultuado alemão Werner Herzog e o vencedor do Oscar, Luc Jacquet, e filmes premiados na 13ª edição do evento, ocorrida em São Paulo no mês de agosto, como o longa-metragem peruano “Céu Aberto”, vencedor da competição latino-americana, e “Rejeito”, eleito melhor longa da competição Territórios e Memória.
Na sessão de abertura, na quarta-feira, 2 de outubro, às 19h, a atração é “Mapear Mundos”. O filme da diretora Mariana Lacerda articula preciosas imagens de arquivos indigenistas com testemunhos atuais para rememorar a importância de organizações da sociedade civil na luta indígena. Em um contexto de ditadura militar, atuando ao lado desses povos, elas foram cruciais para a garantia dos direitos dos povos originários no “Capítulo dos Índios”, da Constituição Brasileira de 1988. Trata-se de uma produção do Instituto Socioambiental (ISA), organização não governamental que comemora 30 anos de existência dedicada a defender bens e direitos sociais, coletivos e difusos, relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural e aos direitos dos povos indígenas do Brasil. André Baniwa, liderança do Rio Negro, e o presidente do ISA, Márcio Santilli, têm presenças confirmadas na sessão.
Em “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft”, o diretor Werner Herzog focaliza um casal pioneiro de vulcanólogos que se tornou notório por dedicar sua vida a documentar de perto a magnitude das erupções vulcânicas. Com impressionantes imagens desses fenômenos naturais, o longa foi o grande vencedor do importante festival DOC LA (EUA).
De Luc Jacquet, o diretor de “A Marcha dos Pinguins” (2005), vencedor do Oscar de melhor documentário, a Mostra Ecofalante de Cinema em Brasília apresenta “Antártica: Continente Magnético”. Esta é uma aventura visualmente deslumbrante que percorre os poucos milhares de quilômetros que separam a Patagônia do Polo Sul e fez parte da seleção do Festival de Locarno, o mais importante evento de cinema da Suíça.
Grandes personalidades emprestam seu prestígio à produção norte-americana “Solo Comum”, de Joshua Tickell e Rebecca Harrell Tickell, premiado no Festival de Tribeca. Participam dessa abordagem sobre agricultura regenerativa e seus benefícios para o solo os atores Laura Dern, Woody Harrelson, Donald Glover e Rosario Dawson.
Exibido em versão restaurada na seção Cannes Classics do Festival de Cannes, “Amor, Mulheres e Flores” é assinado por Marta Rodríguez e por seu parceiro e companheiro de vida Jorge Silva (1941-1987). Representante da seção Panorama Histórico da Mostra Ecofalante de Cinema, o filme foi realizado entre 1984 e 1988 e denuncia as precárias condições a que estão submetidas as trabalhadoras da agroindústria das flores, uma das maiores da Colômbia. Suas reivindicações passam por melhores condições de vida e saúde, para si e para seus filhos. Com carreira iniciada em 1971, Marta Rodríguez é considerada uma das primeiras mulheres documentaristas da Colômbia a alcançar repercussão internacional.
Premiados da 13ª Mostra Ecofalante de Cinema na seleção de Brasília
Este ano, a Competição Latino-americana da Mostra Ecofalante de Cinema teve como vencedor do Prêmio de Melhor Longa-metragem a coprodução Peru/França “Céu Aberto”. Na obra, que foi selecionada para o prestigioso Festival de Roterdã, um pai peruano trabalha numa mina de extração artesanal de pedras vulcânicas, enquanto o filho, parte de uma outra geração, usa câmeras e drones para criar no computador a maquete digital de uma igreja. Seus caminhos se cruzam de maneira fantasmagórica. A pergunta que o diretor Felipe Esparza Pérez coloca é: poderá o reino da arte digital recriar e reviver o velho mundo?
Mereceram ainda menção honrosa do júri dois longas: “A Transformação de Canuto”, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, e “Ramona”, uma produção da República Dominicana, dirigida por Victoria Linares Villegas. Ambos estão na programação desta itinerância.
“A Transformação de Canuto” se passa numa pequena comunidade Mbyá-Guarani entre o Brasil e a Argentina, onde um homem sofreu, há alguns anos, a temida transformação em onça, tendo em seguida morrido tragicamente. O longa já havia sido premiado como melhor filme da Competição Envision no IDFA, de Amsterdã, considerado o mais importante festival de documentários da atualidade. Já “Ramona” é uma produção da República Dominicana que embaralha as fronteiras entre ficção e não-ficção e esteve na programação do Festival de Berlim. Nele, a diretora Victoria Linares Villegas acompanha uma jovem atriz que se prepara para assumir o papel de uma adolescente grávida que mora na periferia da capital Santo Domingo. Insegura no papel, ela começa a entrevistar jovens mães sobre gravidez e maternidade. Ao longo desse processo, elas mesmas passam a influenciar a produção do filme, alterando seu rumo.
Já o Melhor Prêmio do Júri da Mostra competitiva Território e Memória, exclusiva para produções brasileiras, foi para o longa-metragem “Rejeito”, de Pedro de Filippis. A produção faz um alerta: após os maiores rompimentos de barragens de rejeito da história, novas barragens ameaçam romper sobre milhões de pessoas em Minas Gerais. No filme, uma conselheira ambiental confronta o modus operandi do governo e mineradoras, enquanto moradores resistem em suas comunidades ameaçadas. Na mesma sessão, é exibido o curta-metragem de Dani Drummond, Água Rasa, filme que acompanha o curso do rio Paraopeba, contaminado pela lama tóxica de rejeito de mineração devido ao rompimento da barragem de Brumadinho.
Uma menção honrosa da Mostra Competitiva Território e Memória foi outorgada a “À Margem do Ouro”, de Sandro Kakabadze, um retrato do cotidiano de garimpeiros, comerciantes, professoras ou garotas de programa em busca de dinheiro na região do rio Tapajós.
O Prêmio de Público da Mostra Competitiva Território e Memória foi para o longa “O Bixiga é Nosso!”, de Rubens Crispim, sobre a luta pelo reconhecimento histórico e tombamento de um bairro da região central de São Paulo, o Bixiga. Em meados de 2022, as obras de uma linha de metrô revelaram que ali existia o quilombo urbano mais antigo do Estado. O documentário aborda como a comunidade afrodescendente e aliados se unem na tentativa de evitar mais um apagamento de sua história e expulsão da população negra da região.
O Melhor Prêmio de Público da 13ª Mostra Ecofalante de Cinema ficou com “Não Existe Almoço Grátis”, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel. O documentário acompanha três mulheres que lideram uma das Cozinhas Solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em Sol Nascente, considerada atualmente como a maior favela do Brasil. Para a posse do terceiro mandato do presidente Lula, elas foram encarregadas de cozinhar para as centenas de pessoas que viriam à Brasília para assistir à cerimônia.
Panorama Internacional Contemporâneo
A Mostra Ecofalante em Brasília traz alguns dos destaques do Panorama Internacional Contemporâneo, apresentados na 13ª edição do festival em São Paulo.
Os padrões globais de cleptocracia e extrativismo são examinados no sueco “Breaking Social: O Fim do Contrato Social”, de Fredrik Gertten. O filme focaliza aqueles que quebram o chamado contrato social e recorrem aos paraísos fiscais, apenas colhendo lucros sem que uma retribuição seja feita à sociedade. A obra circulou nos principais festivais de documentários, como o IDFA, de Amsterdã, Sheffield DocFest (Reino Unido), CPH:DOX (Dinamarca), Dokufest (Kosovo) e o Festival de Documentários de Munique.
“Union”, dos diretores Brett Story e Stephen Maing, registra uma das mais importantes vitórias trabalhistas da história: a conquista do primeiro local de trabalho sindicalizado da Amazon nos EUA, ocorrida em 2022. O filme foi vencedor do Prêmio Especial do Júri no badalado Festival de Sundance.
Já a produção belga “Humano Não-Humano”, de Natan Castay, fomenta uma reflexão sobre o trabalho precário e desumanizante desempenhado por seres humanos a partir de plataformas como a Mechanical Turk, da Amazon. O filme mostra o cotidiano dessas pessoas que passam seus dias a desfocar rostos humanos no Google Street View, entre outros. O filme conquistou o Prêmio de Melhor Curta Documental nos Prêmios Magritte du Cinéma (Bélgica) e recebeu Menção Honrosa no Doclisboa.
Por sua vez, o suíço “Os Motivados”, de Piet Baumgartner, acompanhou durante sete anos a elite empresarial do amanhã, desde os seus estudos na Universidade de São Galo, no mais prestigiado programa de mestrado desse setor no mundo, até os primeiros estágios das suas carreiras. Exibida no IDFA, de Amsterdã, a obra questiona: quem chega ao topo? Que valores essas pessoas representam? Elas estão conscientes de sua responsabilidade social?
“TikTok, Boom”, lançado pelo Festival de Sundance e exibido no SXSW, traz histórias pessoais do aplicativo mais baixado do mundo contadas por um elenco de nativos da Geração Z, jornalistas e especialistas. Sua diretora, Shalini Kantayya, é uma ativista ambiental norte-americana cujos filmes exploram os direitos humanos na interseção de ciência e tecnologia.
“Plastic Fantastic”, da alemã Isa Willinger, constata que plásticos estão por toda parte – existem 500 vezes mais partículas de plástico nos oceanos do que estrelas em nossa galáxia. Encontra-se plástico não só nos mares, como também em rios, no ar, no solo e dentro de nós. Embora a crise se aprofunde e a reciclagem não dê conta do problema, a indústria do plástico continua a aumentar sua produção. O longa participou de importantes festivais internacionais de documentários, como o CPH:DOX (Dinamarca), Dokufest (Kosovo) e Festival de Documentários de Munique.
O perturbador longa francês “Knit’s Island” mergulha em um espaço da internet, uma ilha com 250 quilômetros quadrados, onde indivíduos se reúnem em comunidade para simular uma ficção em que o objetivo é sobreviver. Sob o disfarce de avatares, uma equipe de filmagem entra nesse local e faz contato com os jogadores. Quem são esses habitantes digitais? Eles estão realmente jogando? Dirigida por Ekiem Barbier, Guilhem Causse e Quentin L’Helgoualc’h, esta animação venceu o prêmio de melhor filme no Festival de Documentários de Montreal e foi eleito como melhor filme da competição Burning Lights do Visions du Réel (Suíça).
Em 2022, um grupo de trabalhadores fez história ao vencer a eleição e conquistar o primeiro local de trabalho sindicalizado da Amazon nos EUA. O longa “Union” registra essa que é tida como a mais importante vitória trabalhista desde a década de 1930. Enfrentando uma superpotência corporativa e com poucas proteções legais para os trabalhadores, todas as probabilidades estão contra o Sindicato. No entanto, eles permanecem inabaláveis em suas crenças na ação coletiva, na dignidade e no poder da classe trabalhadora. A obra, dos diretores Brett Story e Stephen Maing, foi a vencedora do prêmio especial do júri no Festival de Sundance.
Territórios e Memórias
Criada este ano, a mostra competitiva Territórios e Memória é dedicada exclusivamente a produções brasileiras. São exibidas no Cine Brasília obras premiadas na seção e outras que nela estiveram presentes.
O longa paranaense “Eskawata Kayawai (O Espírito da Transformação)” revela como, no coração da Floresta Amazônica, um povo originário está experimentando o renascimento de sua identidade depois de décadas de escravidão e opressão. Foi apenas a partir do ano 2000 que os Huni Kuin da Terra Indígena Humaitá começaram a se lembrar de quem eram ao se unirem para recordar de sua cultura e seu modo de vida ancestral e espiritual. Dirigido por Lara Jacoski e Patrick Belem, o filme foi vencedor dos prêmios de melhor documentário no Festival de Cinema Latino-americano do Texas.
Graciela Guarani e Alice Gouveia assinam a produção pernambucana “Sekhdese”, estruturada em depoimentos gravados durante expedições por aldeias indígenas e registros de manifestações na cidade de Brasília. Na obra, relatos de mulheres revelam um precioso empoderamento feminino e expõem as lutas pela terra, a cultura, o meio ambiente, e o etnocídio provocado pelas investidas das igrejas neopentecostais.
Coprodução entre o Brasil e a França, “Samuel e a Luz” mostra o impacto da chegada da eletricidade e do turismo no cotidiano idílico em um vilarejo de pescadores na costa de Paraty (RJ). Dirigido por Vinícius Girnys, o longa foi vencedor do prêmio de melhor documentário e Prêmio Feisal no Festival de Guadalajara (México), tendo sido eleito como melhor documentário na Mostra Internacional de São Paulo.
O diretor Alan Schvarsberg, no curta “A Chuva do Caju”, promove um mergulho no coração de um vale escondido nas profundezas do Brasil central, mostrando os impactos das mudanças climáticas nesse cotidiano. No local, Seu Alvino e Dona Neuza plantam e colhem o que a terra dá, como o cajuzinho do cerrado e o baru. Após mais de dois séculos, o tempo continua passando lento no quilombo Vão de Almas, mas a seca é cada vez mais severa.
Já no curta mineiro “Água Rasa”, o diretor Dani Drumond navega o rio Paraopeba, contaminado pela lama tóxica de rejeito de mineração devido ao rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), percorrendo do local do rompimento até a sua foz. Através da sabedoria de Seu Pedro, o filme descobre, em seu varejão de bambu, o poder de ouvir e se conectar com o rio, com a natureza ao redor e com espíritos ribeirinhos.
Exibido no Le Festival International du Film sur l’Art (Canadá), “Interior da Terra” promove uma investigação desde o céu até às profundezas da floresta. Com direção de Bianca Dacosta, o curta revela camadas de história enterradas e apagadas através do relato histórico e atual da destruição da Floresta Amazônica e do seu povo de origem, os Mura.
Em “Kwat e Jaí – Os Bebês Heróis do Xingu”, de Clarice Cardell. os gêmeos Sol e Lua vivem uma jornada em busca de sua mãe que foi engolida por uma sucuri. Todos estes elementos são ilustrados por animações 2D misturados com as imagens em live-action captadas e interpretadas pela comunidade do Hiulaya do Alto Xingu.
Após a morte brutal do jornalista britânico Dom Phillips em 2022, durante uma expedição no Vale do Javari (segunda maior terra indígena do país, localizada no interior do Amazonas), o cineasta Otavio Cury reflete, em “Onde a Floresta Acaba”, sobre a perda do amigo, revisitando a primeira viagem que fizeram à Amazônia e os filmes que fizeram juntos.
Competição Latino-americana
A Mostra Ecofalante de Cinema em Brasília apresenta ainda dois títulos brasileiros que participaram da Competição Latino-americana deste ano. “Cama Vazia”, vencedor de menção honrosa no Festival de Gramado, é um olhar crítico sobre o sistema hospitalar e farmacêutico a partir da experiência subjetiva de Jean-Claude Bernardet, um dos mais importantes pensadores do cinema brasileiro. O curta é assinado por Bernardet e Fábio Rogério, tendo recebido menção honrosa no Festival de Gramado.
Já “O Materialismo Histórico da Flecha contra o Relógio” é definido por seu realizador, Carlos Adriano, como um cinepoema. Baseado no texto “Sobre o Conceito de História”, de Walter Benjamin, aproxima realidades distantes: imagens de povos indígenas brasileiros em 1917 e 1922 e em manifestações antifascistas de 2022; imagens da causa palestina em 1948 e em 2022; tiros contra o relógio disparados por revolucionários franceses em 1830 e flechas contra o relógio disparadas por indígenas brasileiros em 2000.
Sessão Especial
Em Sessão Especial é exibido “Floresta, Um Jardim Que a Gente Cultiva”, de Mari Corrêa. O filme contrapõe o olhar indígena ao da ciência ocidental e expõe como a colonização persevera no discurso ultrapassado sobre povos indígenas e natureza, escancarando as origens da implacável destruição da Amazônia. Tem depoimentos de lideranças como Ailton Krenak, Davi Kopenawa, Sonia Guajajara e o do arqueólogo Eduardo Góes Neves.
Sessões infanto-juvenis
Para o público infanto-juvenil, a Mostra Ecofalante de Cinema em Brasília exibe longas e curtas-metragens em sessões matutinas e vespertinas abertas a todos, principalmente a estudantes de todos os níveis de ensino.
Durante a semana, serão exibidos curtas-metragens tratando de temas como mudanças climáticas, preservação do cerrado, direitos e mitologia indígena, cidades. Estão na programação os seguintes filmes:
* “Vellozia”, de Pedro de Castro Guimarães
* “O Menino Terra”, de Hygor Beltrão Amorim
* “Téo, o Menino Azul”, de Hygor Amorim
* “Kwat e Jaí – Os Bebês Heróis do Xingu”, de Clarice Cardell
* “Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku Usam Drone e Celular para Resistir às Invasões”, de Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi e Joana Moncau
* “Sobre Viver: Trajetórias Indígenas na Urbanidade”, de Marcelo Melchior
* “Aurora – A Rua Que Queria Ser um Rio”, de Radhi Meron
No fim de semana, serão exibidos os dois longas programados: a animação “Yakari, Uma Jornada Fantástica” e o longa “Animal”.
Yakari é um filme baseado no personagem dos quadrinhos, uma criança Sioux feliz, corajosa e generosa, dotada do fabuloso poder de falar e compreender a linguagem dos animais. O longa conta a história de como Yakari adquiriu esse talento. Trata-se de uma coprodução Bélgica/França/Alemanha com direção assinada por Xavier Giacometti e Toby Genkel.
“Animal” é um documentário francês dirigido por Cyril Dion, que traz os ativistas Bella e Vipulan. Ambos são adolescentes e fazem parte de uma geração convencida de que seu futuro está em perigo e de que é preciso agir. Os personagens viajam o mundo para mostrar o quão profundamente nós, os humanos, estamos ligados a todas as outras espécies vivas. A versão exibida é dublada em português.
Sessões educacionais ao longo do mês de outubro e novembro
A partir do dia 10 de outubro, a Mostra Ecofalante promoverá exibições de filmes em diversas instituições culturais e de ensino, democratizando sua programação.
No SESC Gama, haverá sessões de 10 a 13 de agosto, para estudantes e para o público geral. Na UnB, as sessões acontecerão no Campus Darcy Ribeiro, de 04 a 08 de novembro, com o apoio e o suporte do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) e do Centro Acadêmico de Ciências Ambientais da Universidade de Brasília.
As demais sessões educacionais acontecerão no Centro Universitário IESB, na UnDF (Universidade do Distrito Federal) e no Instituto Federal de Brasília (IFB).
O Acordo de Cooperação entre a Ecofalante e a Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação (GEAPLA) da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), assinado no segundo semestre deste ano, deve permitir ainda estender a programação às escolas do Distrito Federal.
A Ecofalante possui também um Acordo de Cooperação com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com vigência de 5 anos e tendo como objetivo desenvolver projetos, programas e ações de educação ambiental em território nacional.
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Todas as informações sobre exibições e demais atividades do evento podem ser encontradas na plataforma Ecofalante: www.ecofalante.org.br.
A Mostra Ecofalante de Cinema é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Dirigido por Chico Guariba, o evento tem patrocínio do Mercado Livre, contando com o apoio da White Martins e da Synergia Socioambiental, além do apoio institucional do Instituto Francês, WWF, Programa Ecofalante Universidades e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A produção é da Doc & Outras Coisas, com coprodução da Química Cultural e parcerias do Instituto Akatu, Autossustentável, eCycle, Green Me, Greenpeace, Iniciativa Verde, Instituto Socioambiental, Observatório do Clima e The Climate Reality Project Brasil. É uma realização da Ecofalante, Ministério da Cultura e Governo Federal.
A Ecofalante é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que atua nas áreas de cultura, educação e sustentabilidade, atua na formação de professores, exibições e debates em escolas, universidades e aparelhos culturais, além de produzir seminários e workshops sobre cinema, educação e sustentabilidade. A Ecofalante é responsável também pela plataforma de streaming gratuita Ecofalante Play, voltada a educadores, e o Ecofalante Universidades, programa de extensão educacional.
Serviço:
Mostra Ecofalante de Cinema em Brasília
de 2 a 9 de outubro de 2024
gratuito
Local:
Cine Brasília – Asa Sul EQS 106/107 – Brasília
Evento viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
patrocínio: Mercado Livre
apoio: White Martins e Synergia Socioambiental
apoio institucional: Instituto Francês, WWF, Programa Ecofalante Universidades e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
produção: Doc & Outras Coisas
coprodução: Química Cultural
parcerias: Instituto Akatu, Autossustentável, eCycle, Green Me, Greenpeace, Iniciativa Verde, Instituto Socioambiental, Observatório do Clima e The Climate Reality Project Brasil
realização: Ecofalante, Ministério da Cultura e Governo Federal
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KARINA MANCINI DE CANHA
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