Responsabilidade e Confiança aparecem em primeiro lugar entre as habilidades comportamentais mais importantes para os empregadores, segundo a pesquisa Escassez de Talentos 2024, realizada pela Manpower Group. Em seguida figuram competências como colaboração e trabalho em equipe e, em terceiro lugar, raciocínio e resolução de problemas. Atrelada a essas competências está a autoliderança, capacidade dos colaboradores tomarem decisões assertivas e manterem-se motivados frente a desafios.
Saber ter uma gestão eficiente de si é um diferencial na busca de um emprego ou uma promoção, principalmente enquanto o mercado de trabalho enfrenta uma crise de contratações. “Os recrutadores têm demorado para preencher vagas, principalmente ao analisarem competências comportamentais. Tem sido cada vez mais exigida a habilidade de definir metas claras para si mesmo, a autodisciplina e boa gestão de tempo. Isso dispensa aos líderes a necessidade de microgerenciar cada tarefa designada para a equipe”, aponta Marcos dos Santos, CEO da Vinho Tinta, empresa que oferece experiências sensoriais para empresas.
Mas, como tornar-se um protagonista da própria carreira? “Estabelecer metas e revisá-las com regularidade, buscando formas de diminuir os obstáculos para alcançá-las, aumenta as chances de desenvolver uma boa autoliderança. Esse processo inclui indicar necessidades, procurar pessoas que possam auxiliar, definir prazos reais de entrega de tarefas e dar visibilidade para os gestores”, ensina Marcos.
Outro ponto destacado por ele é entender os pontos fortes e áreas de melhoria: “Desenvolver autoliderança não acontece de repente, então os colaboradores podem pedir ajuda para os supervisores ou caso seja alguém em uma posição de liderança, para seus pares”.
Parte de uma boa autoliderança também envolve saber priorizar as demandas. Um exemplo dado pelo especialista é o uso da matriz de Eisenhower, em que o colaborador é incentivado a priorizar as tarefas a partir de critérios de urgência e importância. Assim, é possível direcionar o foco para atividades fundamentais ou ainda, se necessário, delegar ou adiar tarefas.
Marcos aponta também que os líderes podem ajudar os colaboradores a desenvolver autoliderança a partir de ações de team building:“As empresas podem usar experiências diferentes, como a pintura de um quadro, em equipe para aprimorar o engajamento e competências de autoliderança. Essas experiências potencializam a participação dos colaboradores e enriquecem o aprendizado”, finaliza Marcos.
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LUANA LEITE DE MORAES
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