O ESG, termo em inglês para Environmental, Social e Governance (Ambiental, Social e Governança), tornou-se um tema central no âmbito corporativo. Ela representa um conjunto de estratégias que incluem critérios e práticas ecológicas e sociais nas decisões das empresas. Ao adotar esses princípios, as organizações não apenas melhoram sua reputação, mas também contribuem para um futuro mais justo e sustentável.
De acordo com os dados do relatório de Sustentabilidade na Agenda dos Líderes Latino-Americanos, com 400 empresários de Argentina, Brasil, Colômbia e México, o percentual de empresas que possuem pelo menos uma ação sustentável, em 2022, era de 69%, representando aumento de 13%, em relação ao período homólogo. Dessa forma, as organizações afirmam um compromisso com a preservação do meio ambiente, o desenvolvimento social e a ética nos negócios, equilibrando os objetivos financeiros de curto prazo com preocupações mais amplas.
Outra pesquisa, desta vez realizada pelo Gitnux, aponta que pelo menos 75% dos investidores consideram essa abordagem ao fechar um novo negócio, e exigem cada vez mais ética e transparência por parte das organizações, principalmente em decorrência dos consumidores dispostos a pagar mais por produtos de empresas reconhecidas como ambientalmente responsáveis.
As atividades empresariais são caracterizadas pelo consumo excessivo de recursos naturais, geração de resíduos e emissão de gases do efeito estufa, o que acarreta impactos no aquecimento global. Diante desse cenário, as organizações assumem um papel fundamental na busca por soluções para suavizar esses efeitos e promover a sustentabilidade.
Entenda os três pilares do ESG e como aplicá-los
Na sigla ESG, três palavras e conceitos estão totalmente interligados. O pilar ambiental abrange todas as ações de uma empresa que afetam o meio ambiente, desde o consumo de recursos naturais até a geração de resíduos. Ações como redução de emissões de carbono, gestão eficiente de recursos hídricos e implementação de práticas de reciclagem são exemplos de como é possível contribuir para a sustentabilidade.
Outra sugestão é adotar um sistema de energia solar para empresas, uma fonte de energia limpa e renovável. Diminui-se de forma considerável as emissões de gases do efeito estufa e a dependência de fontes fósseis, além de proporcionar maior estabilidade nos custos operacionais. Essa combinação de benefícios ambientais e econômicos fortalece a imagem da empresa perante investidores, consumidores e a sociedade em geral.
O princípio social do ESG aborda as relações da organização com diversos públicos, como colaboradores, clientes, fornecedores e comunidades. Ele abraça questões como inclusão, diversidade, direitos humanos, relações de trabalho e responsabilidade social. Para atender a essa necessidade, as empresas devem investir em ferramentas e metodologias que promovam uma gestão de talentos mais conectada.
Quando se trata de exemplos de ações nesse sentido, está incluso construir um espaço de trabalho acolhedor, apoio a projetos sociais, escolha de parceiros que também sejam ESG e foco central no impacto positivo para os clientes. A redução do turnover também é um indicador importante da saúde social de uma organização.
No terceiro e último pilar, sobre governança, está toda a estrutura administrativa e gestão de uma empresa, ou seja, aspectos como a composição e diversidade do conselho de administração, políticas de remuneração, transparência, ética e proteção de dados. Esse pilar garantirá que a empresa atenda aos interesses de colaboradores, acionistas e clientes.
O ESG promove uma cultura baseada em valores, combate práticas antiéticas e corrupção, incentiva a diversidade, equidade e segurança financeira. Além disso, a gestão de riscos é indispensável para uma governança corporativa eficiente. Recomenda-se o uso de plataformas que concentram informações e KPIs da empresa para consolidar essas práticas.
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ANDRE LUCIO ELOI DE SOUZA FILHO
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