O manejo de pastagens no Brasil vem ganhando força e destaque como solução para reverter a degradação do solo e aumentar a produtividade agrícola. A degradação das pastagens é um problema que afeta diretamente a produtividade e a conservação dos recursos naturais. Dados recentes da Embrapa reforçam isso, pois apontam que 28 milhões de hectares de pastagens estão degradadas em níveis intermediários e severos, com destaque para os estados de Mato Grosso (5,1 milhões de hectares), Goiás (4,7 mi/ha), Mato Grosso do Sul (4,3 mi/ha), Minas Gerais (4,0 mi/ha) e Pará (2,1 mi/ha).
Diante desse cenário, o sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) se destaca como uma estratégia sustentável e eficaz para a recuperação. “A rotação de culturas agrícolas, pastagens e a introdução de árvores no sistema:
Preserva a saúde do solo através da maior biodiversidade;
Aumenta a ciclagem de nutrientes e a matéria orgânica;
Melhora a infiltração e retenção de água;
Auxilia no combate à erosão;
Reduz a temperatura do solo, contribuindo com a redução do déficit hídrico das plantas;
As árvores promovem conforto térmico e o bem-estar dos animais (maior ganho de peso e melhoria dos índices reprodutivos);
Favorece o balanço de carbono na produção dos bovinos;
A diversificação das atividades reduz o risco econômico diante de variáveis climáticas e de mercado, aproveitamento da madeira, energia e fibras provenientes de florestas plantadas, criando novas fontes de renda para os produtores rurais”, cita Marina Lima, zootecnista, técnica de sementes e sustentabilidade da Sementes Oeste Paulista (Soesp).
Ou seja, são muitos os benefícios, e frente a eles, a adoção a essa prática tem crescido ano a ano. Com base nos dados da Rede ILPF, o Brasil já possui mais de 17 milhões de hectares sob o sistema ILPF, com a meta de dobrar essa área até 2030.
Escolha certa da forrageira para a ILPF
A Soesp é incentivadora do sistema de integração, inclusive, desde 2018, é associada à Rede ILPF, uma iniciativa entre empresas privadas e a Embrapa para promover a adoção dessa integração pelos produtores rurais. O intuito é intensificar de forma sustentável a produção agropecuária brasileira. Nesse sentido, a técnica de sementes e sustentabilidade da Soesp conta que a empresa contribui diretamente para a recuperação de áreas degradadas, por meio da comercialização de forrageiras adaptadas ao sistema ILPF.
Essas forrageiras são mais tolerantes ao sombreamento, produzem maior quantidade de massa de forragem para formar palhada e para pastejo, além de terem o sistema radicular bem desenvolvido. Dentre as opções forrageiras mais indicadas para ILPF podemos destacar:
Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã,
Brachiaria brizantha cv. Marandu,
Brachiaria brizantha cv. Paiaguás,
Panicum maximum cv. Tamani,
Panicum maximum cv. BRS Zuri
e a Brachiaria Ruziziensis, que é a forrageira mais recomendada para sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) com pastejo temporário na entressafra.
“A utilização de forrageiras adaptadas à ILPF tem mostrado resultados surpreendentes, garantindo uma recuperação mais rápida do solo e aumentando a capacidade de produção”, finaliza a especialista. Todas essas forrageiras estão disponíveis no portfólio da Soesp, com a exclusiva tecnologia Advanced e também na linha convencional.
Sobre – A Sementes Oeste Paulista – SOESP está sediada em Presidente Prudente (SP) e desde 1985 anos atua no mercado oferecendo sementes de pastagem. Sua matriz conta com infraestrutura voltada à produção, beneficiamento, comercialização e desenvolvimento de novas tecnologias, tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono. A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, que revolucionou o mercado de sementes forrageiras nos países de clima tropical, ao trazer diversos benefícios no plantio e estabelecimento dos pastos, e se adequar perfeitamente ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
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KASSIANA CRISTINA BONISSONI
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